Treze dias de isolamento social hoje. Já trabalhei bastante nessas quase duas semanas. Também comecei alguns cursos, um de desenho e outro de ensino online. E tudo indica que vou ter que defender minha dissertação remotamente. Estou tentando manter a mente positiva e equilibrada. Faço ginástica e alongamento, tento acordar cedo todos os dias e comer direito.

A ida ao supermercado pareceu uma preparação para a guerra. Fizemos uma lista imensa para não esquecer nada. Usamos luvas e roupas de manga comprida. Higienizamos tudo quando chegamos em casa. Tomamos banho e lavamos todas as roupas. Compramos itens suficientes para um mês - eu espero.

Como forma de lazer, não tenho conseguido fazer muita coisa. Vejo um pouco do bbb, consigo assistir a uns dois episódios de 20 minutos de uma série, mas logo perco a concentração. Jogo um pouquinho de algum jogo, mas poucas fases e desisto. Tentei desenhar e escrever um pouco, e, mais uma vez, falhei ou abandonei as coisas.

Tento ver um jornal local e um nacional apenas uma vez por dia pra poder não ficar obcecada, nem me alienar cem por cento de tudo. Fico muito apreensiva quando anunciam algo novo que o nosso ~presidente~ resolveu aprontar. O twitter tem sido um desafio mais do que o WhatsApp. No primeiro, os assuntos variam demais e as mensagens de ódio são mais frequentes que as de amor. No segundo, me comunico com família, trabalho e amigos.

Quando vi o gráfico acima, não consegui me identificar com nenhuma zona. Acho que tenho aspectos de todas, mas o que importa é tentar chegar à zona de crescimento, mesmo que uma atitude ou outra nos coloque no medo. Não é fácil não sentir medo, diria que é praticamente impossível neste cenário. Não por acaso, este tweet apareceu na minha timeline agora. Deixo a reflexão para quem estiver lendo. Como você está lidando com as incertezas da pandemia?

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